Uma comissão de especialistas do Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão fez uma lista de propostas destinadas a aperfeiçoar aulas do idioma japonês para alunos do ensino médio que sejam estrangeiros. Vem aumentando no país a quantidade de estudantes nesta condição.
Um levantamento feito pela pasta em 2018 mostrou que 4.172 alunos de escolas públicas do ensino médio requeriam formação no idioma. A quantidade aumentou 2,7 vezes em dez anos.
Aproximadamente 10% do total de estudantes havia abandonado a escola por diversas razões, incluindo a barreira do idioma. O índice excede em muito a taxa de evasão de 1% correspondente a todos os alunos de escolas públicas do ensino médio no Japão.
Em reunião realizada quarta-feira, a comissão propôs que escolas do ensino médio organizem currículos especiais semelhantes aos já aplicados em escolas do 1º e do 2º ciclo do ensino fundamental.
Os especialistas enfatizaram a necessidade de instrução individual em conformidade com o domínio linguístico de cada estudante. Também propôs que as notas obtidas nas aulas sejam contadas no desempenho exigido para completar o curso.
Outras propostas incluem vincular o trabalho dos professores de japonês com organizações sem fins lucrativos dotadas de conhecimentos especiais e com outras entidades relacionadas.
Com base nas propostas da comissão, o ministério da Educação planeja a adoção das aulas de japonês em escolas do ensino médio.