O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social do Japão informou que, atualmente, apenas 6,5% das instituições médicas do país estão habilitadas a oferecer atendimentos médicos online a novos pacientes.
Desde abril do ano passado, médicos passaram a ter permissão para oferecer, sob determinadas circunstâncias, consultas médicas online e através de smartphones para pacientes que estão buscando atendimento pela primeira vez. A medida foi tomada para ajudar na contenção da disseminação do coronavírus.
De acordo com o ministério, dentre as mais de 110.000 instituições médicas em todo o país, apenas 7.156 estavam oferecendo serviços médicos online a novos pacientes até o final do mês de abril.
A porcentagem de instituições médicas oferecendo atendimento médico online para pacientes aumenta para 15,2% quando são inclusas as instituições que oferecem o serviço apenas para pessoas que já eram pacientes.
As porcentagens também variam na análise por província. Mais de 30% das instituições nas províncias de Yamagata e Nagano oferecem consultas online. Já nas províncias de Okayama e Kyoto, menos de 5% das instituições médicas oferecem o serviço.
O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social diz que as instituições podem estar demorando a começar a oferecer consultas online devido ao alto custo para instalar os sistemas necessários e porque podem cobrar mais por consultas presenciais.